O Grupo de Artesanato Liberdade, apoiado pelo Mandato Participativo do Vereador Humberto Henrique, pelo GEAP - Grupo de Estudo e Ação Política e pela Unitrabalho/UEM, estará presente na Feira, juntamente com outros grupos de artesãs e artesãos de Maringá.
O Programa Nacional de Fomento às Feiras de Economia Solidária constituído pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) e a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), coordenado pelo Instituto Marista de Solidariedade (IMS) e Fundação L’Hermitage, promove no Paraná, na cidade de Londrina, do dia 30 de novembro a 02 de dezembro, a II Feira Estadual de Economia Solidária, no Calçadão (Av. Paraná), entre as ruas Rio de Janeiro e São Paulo. Com o objetivo de divulgar e mostrar que já acontece no Paraná uma outra economia com base na solidariedade que promove o bem viver de quem consome e de quem produz, realiza, na Feira, comercialização e atividades culturais e formativas.

A II Feira Estadual de Economia Solidária do Paraná se mostra como importante estratégia de exposição e comercialização dos produtos feitos pelos grupos de geração de renda e trabalho do estado. Além disso constituem-se como espaço para rodadas de negócios solidários e trocas solidárias. Serão realizadas oficinas sobre temas da Economia Solidária e apresentações culturais da região.
Cerca de 100 empreendimentos solidários irão participar, alguns de Maringá. Entre eles, está o Grupo de Artesanato Liberdade, composto pelas artesãs que expõe na Feira de Artesanato Liberdade, que acontece mensalmente na esquina da Av. dos Palmares com a Rua Joana D’Arc, no Jardim Liberdade, e que contam, desde seu início, com o apoio do Mandato Participativo do Vereador Humberto Henrique, do GEAP - Grupo de Estudo e Ação Política e da Unitrabalho/UEM.
Programação:
Dia 30 - Quinta-feira:
20:00 às 20:30 hs - Solenidade de Abertura
20:30 às 22:00 hs - Seminário: Empreendimentos Econômicos Solidários - Realidades e Perspectivas
Dia 01 - Sexta-feira:
09:00 às 18:00 hs - Comercialização de Produtos: artesanato em geral, vestuário, alimentos e outros.
Trocas Solidárias (durante a comercialização no Calçadão).
17:00 às 19:00 hs - Rodada de Negócios entre os Empreendimentos Econômicos Solidários.
Dia 02 - Sábado:
09:00 às 18:00 hs - Comercialização de Produtos: artesanato em geral, vestuário, alimentos e outros.
Trocas Solidárias (durante a comercialização no Calçadão).
Atividades Culturais:
Banda de músicos; Trupes da Cidadania; Puxada de Rede; Maculelê; Londrina Expressão Hip Hop; A Rua Dança a Cidade; Street Dance; Vilson e Valdir; Musicando na Escola; Ciranda dos Alunos de Paiçandu; Teatro do Oprimido; Coro do Campus e Grupo de Acordeon Evelina Grandis.
Oficinas (temas):
- Consumo Consciente Solidário;
- Como produzir métodos e processos de produção em Economia Solidária;
- Gestão Cooperativa;
- A qualidade e inserção do produto no mercado;
- Comércio Justo;
- Plano de “negócios”;
- A importância da rede de comercialização, produção e consumo;
- Técnicas de separação e classificação de materiais recicláveis;
- Finanças Solidárias.
Obs.: As oficinas destinam-se aos empreendimentos. Apenas as vagas remanescentes serão abertas aos visitantes da Feira.
ECONOMIA SOLIDÁRIA
A Economia Solidária compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, empresas autogestionárias, redes de cooperação, complexos cooperativos, entre outros, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário, constituindo-se numa resposta da sociedade civil à crise das relações de trabalho e o aumento da exclusão social possuindo as seguintes características comuns:
- Autogestão: os trabalhadores associados são os efetivos gestores do processo produtivo e das relações de trabalho.
- Democracia Interna: os trabalhadores associados participam do processo decisório, no âmbito dos empreendimentos solidários.
- Solidariedade e Cooperação: são os valores diferenciais que caracterizam a organização do processo produtivo e as relações entre os participantes dos empreendimentos solidários.
- Cooperativismo e Associativismo: figuram como modelo organizativo e de estrutura jurídica, adequado aos interesses dos trabalhadores nesses empreendimentos.