Negros são maioria e jovens estão mais presentes nas estatísticas de morte
O estudo comprova que em 2010 a população negra superou a de brancos, que negros morrem cedo – na faixa de 15 a 29 anos de idade, a diferença é mais nítida –, e que isso, antes de qualquer coisa, passa pela questão da segurança, já que 50% dos óbitos ocorrem por causas externas relacionadas a agressões. Entre os brancos, esse número é de apenas um terço – a maioria das mortes está relacionada a acidentes de trânsito.
No que diz respeito às mulheres, a pesquisa mostra que, de um modo geral, aumentou o número de mulheres como provedoras da família entre 1999 e 2009 – índice esse mais expressivo entre as brancas. Mas isso não as excluiu de sua função de cuidadora. Ainda assim, são as negras que estão em maior número entre as que trabalham e se dedicam às atividades domésticas.
Mário Theodoro disse que a Seppir está ciente desse trabalho e que está sorvendo a experiência do Ipea para desenvolver políticas públicas voltadas aos afrodescendentes do país. Ele destacou que a ideia da Secretaria é estabelecer uma parceria contínua com o Instituto nesse sentido.
Confira a íntegra do Comunicado do Ipea n° 91, Dinâmica demográfica da população negra brasileira
Fonte: IPEA