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A Câmara Municipal de Maringá aprovou em primeira discussão um Projeto de Lei que autoriza a Guarda Municipal utilizar armas de choque não-letal. Com base em denúncias que apontam uma série problemas na estrutura da Guarda, o vereador Humberto Henrique votou contra a proposta e relatou que vai aprofundar as investigações sobre o caso.

guarda municipal

Justificativa do voto
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Humberto explicou que a Guarda ainda não está suficientemente estruturada para utilizar armas. "Antes de armas há necessidade de uma política de valorização dos servidores lotados na Guarda Municipal, bem como de investimentos e infra-estrutura, equipamentos de proteção individual e, principalmente, cursos de formação para que eles possam atuar como agentes de segurança pública.

Após a votação, Humberto justificou seu voto lendo uma carta publicada no jornal O Diário de quinta-feira (03) onde um leitor relata que os guardas municipais recebem baixos salários e não teriam formação e condições adequadas para o trabalho.

“Somos submetidos a um sistema ridículo de trabalho, pois não temos pessoas capacitadas no comando e recebemos R$ 547 por mês. Nós, guardas municipais, não merecemos essa situação caótica e a população de Maringá também não. Parece que fomos abandonados pela Prefeitura”, diz a carta.

O projeto que autoriza o armamento da Guarda Municipal será votado novamente na próxima terça-feira (8). Nesta data também é esperada a presença do responsável pelo setor para prestar esclarecimentos aos vereadores.


Gelinton Batista / Assessoria do vereador Humberto Henrique





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