O projeto proíbe a distribuição gratuita das tradicionais sacolinhas e determina a oferta de alternativas como as sacolas retornáveis, com preços acessíveis, ou caixas de papelão. O consumidor ainda poderá optar pelas sacolas plásticas de uso único com ciclo de vida programado, mas deverá pagar pelo produto. O vereador Humberto explica que a proposta, antes de ser votada, será debatida com diversos setores da sociedade para que o objetivo da lei, que é redução de danos ao meio ambiente, seja atingido. “As sacolas demoram até 500 anos para se decompor na natureza. Neste período são responsáveis por grande parte da poluição, causam alagamento das ruas em dias de chuva e até a morte de animais nos rios e oceanos”, justifica.
De acordo com a fundadora da FUNVERDE, Ana Domingues, as sacolas plásticas correspondem até 10% de todo o lixo produzido nas cidades. Outro fator de complicação é que a reciclagem do material não seria viável economicamente. Diante dos problemas, a ONG aponta que a solução está na mudança de hábitos para adotar o uso das embalagens retornáveis.
Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa do Vereador Humberto Henrique
