Os alunos começaram a frequentar as aulas da Vizivali em 2003. Algumas turmas, formadas dois anos depois, estão à espera dos diplomas há cerca de quatro anos. Mas divergências entre órgãos responsáveis em deliberar sobre a legalidade do programa gerou um impasse no processo de reconhecimento dos diplomas. O problema atinge cerca de 35 mil alunos. O Instituto estuda oferecer uma complementação de aproximadamente 310 horas-aulas, de forma gratuita, validando os estudos já ofertados no Curso Normal Superior da Vizivali. Ao final das aulas os diplomas serão expedidos pelo próprio IFPR.
A formatação dessa proposta está em andamento e deve ser formalizada junto ao MEC e ao Conselho Nacional de Educação até outubro, para que em novembro próximo, o Instituto Federal já possa disponibilizar, na internet, a inscrição dos alunos por meio endereço www.ifpr.edu.br.
A proposta prevê aulas na modalidade de ensino a distância, ofertada por meio das telessalas dos campi do IFPR. Os locais das aulas também serão anunciados em breve. A previsão é de que a complementação deve começar em março de 2010 e que os diplomas deverão ser expedidos logo no início do segundo semestre do ano que vem.
Debate
Em agosto do ano passado o mandato do vereador Humberto Henrique (PT) ajudou na organização de um evento que debateu o problema dos alunos da VIZIVALI. O encontro aconteceu na Câmara Municipal da Maringá e contou ainda com a presença do deputado estadual Péricles de Melo, do membro do Conselho Estadual de Educação, Arnaldo Vicente, da coordenadora da comissão dos alunos, professora Eunice, da presidente estadual da APP-Sindicato, Marlei Fernandes, e do deputado federal Abelardo Lupion, além de prefeitos e vereadores de cidades da região noroeste do Paraná.
Com informações de Luis Otávio Dias, da Assessoria de Imprensa do deputado estadual Péricles de Mello
