
A Cocamaré possui 35 cooperados que recebem em média um salário mínimo por mês. A meta é chegar a 60 cooperados e para isso a cooperativa planeja construir entrepostos em parceria com os municípios vizinhos. Atualmente são coletadas 60 toneladas/mês, 70% do material reciclável produzido no município. Para se ter uma idéia, com uma população 13 vezes maior do que a de Nova Esperança, Maringá coleta em média apenas 170 toneladas/mês.

Em Paranavaí, a Coopervaí conta com salão, água e energia pagos pelo município e ainda recebe R$ 85,80 por tonelada de lixo reciclável. A coleta também é feita pela prefeitura, que entrega todo o material direto na cooperativa. Os cooperados recebem um salário mínimo por mês e, ainda, no final do ano as sobras são rateadas.
O modelo também conta com o envolvimento de outras instituições que colaboram com assessoria e elaboração de projetos para obter recursos que viabilizem a aquisição de prensas, esteiras e outras máquinas para transformar o material reciclável em produtos mais rentáveis.
O vereador observa que, nos dois modelos visitados, as cooperativas estão ligadas às Secretarias de Meio Ambiente e não de Serviços Públicos como ocorre em Maringá. “É uma questão ambiental tratada como responsabilidade ambiental e não como um serviço público qualquer”.
Humberto Henrique é relator da Comissão Especial de Estudos (CEE) da Câmara Municipal de Maringá, que está analisando a situação da coleta seletiva na cidade. Após visitar também o modelo adotado em Londrina, a comissão vai produzir um relatório com sugestões e que será encaminhado para a prefeitura.
Podcast
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Vereador Humberto Henrique relata detalhes da visita às cooperativas
Assessoria de Imprensa do Vereador Humberto Henrique
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