Reciclável no Biopuster sai mais caro que pagar cooperativas
No contrato atual, cada tonelada que chega na estação de tratamento custa R$ 80,00. Ainda este ano essa despesa começa a ser cobrada pela Prefeitura por meio de uma nova taxa.
Já com a com a implementação do projeto de lei proposto pelo vereador Humberto Henrique (PT), que autoriza o município a pagar as cooperativas pelo serviço da coleta seletiva, a destinação correta do lixo em Maringá gera mais benefícios para o meio ambiente, aos contribuintes e até para a Prefeitura.
Os contribuintes têm como vantagem a possibilidade de reduzir o valor a ser pago pelo novo imposto de tratamento do lixo, pois o reciclável que não for enviado para o Biopuster não deverá ser cobrado na taxa.
A motivação da sociedade para a consciência ambiental e suas conseqüências positivas é um dos principais benefícios que serão revertidos para o meio ambiente.
O lucro da Prefeitura será financeiro e social, pois o custo para remunerar o serviço da coleta seletiva realizada pelas cooperativas é mais econômico do que o Biopuster e, ainda, fortalece a organização das cooperativas.
Em Paranavaí, por exemplo, onde já se aplica este projeto, o valor pago por tonelada de material reciclável coletado pela cooperativa da cidade é de R$ 62,80, valor 27% mais barato que o tratamento da Biopuster.
“É um projeto que resolve o problema do lixo, gera trabalho e renda, melhora a qualidade de vida de famílias que precisam e ainda sai mais barato, tanto para o contribuinte quanto para a Prefeitura”, resume Henrique.