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Proposta para economizar até R$ 4 milhões vai depender de nova oportunidade; vereador Humberto Henrique disse que vai continuar defendendo esta bandeira Por 10 votos contra 3, na última terça-feira (14), o plenário da Câmara não aprovou o requerimento do vereador Humberto Henrique (PT) que previa a formação de uma comissão para estudar e propor medidas de economia para a Câmara de Maringá.

O placar foi idêntico a votação de agosto, quando o vereador já havia proposto o mesmo requerimento. Naquela oportunidade os parlamentares maringaenses alegaram que o período eleitoral prejudicaria os trabalhos da comissão.

Desta vez a desculpa foi de que não haveria tempo para concluir os estudos até o final do ano e que os novos vereadores eleitos devem participar das discussões.

“Esta legislatura tem autoridade para fazer as mudanças necessárias”, argumentou Humberto Henrique. “O momento é agora”, ressaltou a vereadora Marly Martin (DEM) defendendo a aprovação do requerimento.

“Faltou vontade política dos vereadores”, lamentou Humberto Henrique. Apesar do resultado da votação o vereador garantiu que vai continuar defendendo a correta aplicação dos recursos públicos. “Eu fui reeleito e em 2009 nós vamos continuar com esta bandeira”, ressaltou.

Além de Humberto e Marly, o vereador Mario Verri (PT) também votou favorável a proposta de estudos que visava apresentar medidas de economia para Câmara.

Herança
A estrutura organizacional da Câmara Municipal de Maringá é a mesma a mais de oito anos. Apesar da redução de 21 para 15 vereadores ocorrida a partir de 2005, o quadro de funcionários em cargos comissionados que era de 129, em 2004, foi aumentando a cada ano e agora é de 172. Um crescimento de 33%.

Desde 2006 o vereador Humberto Henrique vem alertando para o inchaço na estrutura da Câmara. São mais de 80 funcionários em cargos de confiança com salário, em alguns casos, até maior que o subsídio dos próprios vereadores.

Com a redução desses cargos de confiança, de acordo com estudo do vereador Humberto Henrique, é possível obter uma economia anual que pode chegar a R$ 4 milhões. Valores que o vereador quer ver aplicados nas áreas que o município apresenta deficiência no atendimento à população, como a saúde.



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