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Os tanques de lavar roupas fabricados ou comercializados em Maringá deverão suportar cargas de pelo menos 100kg sobre a borda do esfregador, sem tombar A partir de um artigo científico sobre acidentes com tanques de alvenaria destinados à lavagem doméstica de roupas envolvendo crianças, contatos e ações entre Promotoria do Consumidor, empresários, Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Câmara de vereadores resultaram em uma lei municipal que fixa normas para a fabricação e a comercialização deste produto.

O artigo científico é de autoria do atual superintendente do Hospital Universitário de Maringá, médico pediatra, José Carlos Amador, e foi publicado no jornal da Sociedade Paranaense de Pediatria, em 2004.

A lei tem a co-autoria do vereador Humberto Henrique (PT) e foi sancionada no dia 25 de março deste ano. O objetivo é evitar os acidentes causados pelo tombamento dos tanques. Para isso, a fabricação e a comercialização deste produto deverá atender a pelo menos uma dentre as três normas criadas pela lei.

As duas primeiras tratam da posição dos pés de apoio anteriores que deverão ter uma inclinação mínima de 45º ou ficarem alinhados com a borda do esfregador do tanque.

Testes realizados pelo Laboratório de Materiais de Construção da UEM, com amostras de tanques fabricados e comercializados na cidade, apresentaram resultados satisfatórios, com destaque para os tanques em que os pés de apoio possuem inclinação de cerca de 45º.

Caso não se enquadre nas regras anteriores, o tanque deverá ser capaz de suportar uma carga de 100 kg, para tanques de uma boca, ou de 120 kg, para tanques de duas bocas, sobre a borda do esfregador e considerando que a cuba esteja vazia.

A lei ainda obriga os comerciantes a fixarem nos tanques cartazes com instruções para a instalação do tanque de forma segura e informando em qual especificação o produto se enquadra de acordo com a legislação municipal.

Breve histórico
Registros da Promotoria do Consumidor indicam que em 2002 o pediatra José Carlos Amador propôs, por telefone, a prevenção de acidentes com tanques de lavar roupa.

Após um acordo com fabricantes e comerciantes, em 2007, a Promotoria encaminhou ofício à Câmara Municipal de Maringá. Este contato resultou em um projeto de lei proposto pelo vereador João Alves Correa.

Ao tomar conhecimento do projeto, o vereador Humberto Henrique apresentou um substitutivo adequando a proposta inicial às conclusões do estudo realizado pela UEM e ao acordo registrado na Promotoria.


- Ouça reportagem da rádio CBN Maringá



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