Feirantes reivindicam melhores condições de trabalho e terreno para construção de sua sede
Entre os principais problemas estão a falta de banheiros químicos para uso tanto dos feirantes como da população que vai às compras. Segundo o contador da Associação, Márcio Sena, muitas mulheres trabalham com a roupa molhada após montar as barracas em dias de chuva porque não têm lugar para se trocarem.
Eles também enfrentam dificuldades para a abertura de novos pontos nas feiras; transferência das feiras para as ruas e não mais nas avenidas; dificuldades para se registrarem como micro-empreendedores. Segundo Dayane Manganotti, a prefeitura alega que eles não podem ser micro-empreendedores porque são feirantes, mas sem esse registro eles não conseguem ter CNPJ, não conseguem financiamento, nem ter máquina de cartão. Além do problema principal, não podem recolher o imposto que garantiria a eles auxílio doença, auxílio maternidade e aposentadoria.
Ricardo Novaes da Silva relatou o problema com a falta de recolhimento do lixo. “Eu, por exemplo, levo o lixo para casa, mas os garis não recolhem. O que vamos fazer com o lixo?”, questionou. O vereador Adilson Cintra disse que já fez um requerimento solicitando à prefeitura que disponibilize contêineres para que os feirantes possam depositar o lixo.
Mário Mituo solicitou aos vereadores que ajudem a Associação a conseguir um terreno para que possam construir a sede da entidade. “A feira existe desde 1962 e os feirantes precisam ter um local próprio para se reunir. Queremos construir uma sede que tenha também um espaço para lazer, porque não podemos apenas trabalhar temos que ter um lugar para reunir a família e os amigos e termos nossos momentos de lazer.”
O vereador Humberto Henrique solicitou aos feirantes que se reúnam e cheguem a um consenso sobre o que querem, façam uma proposta e encaminhem para Câmara. “Eles têm divergências entre eles, então é preciso que se organizem cheguem a um consenso do que é importante e benéfico para todos e enviem para que os vereadores possam, se for necessário, modificar a lei que a prefeitura vai enviar para a Câmara.”
Gelinton Batista / com informações da Assessoria