CPI: Prefeitura nega documentos e comissão retarda votações
Contador, Humberto explicou que os requerimentos solicitam dados complementares aos já recebidos pela CPI. “Estes documentos são fundamentais para concluir a aferição do valor da tarifa”, disse. Mesmo após esclarecimentos feitos pelo autor e pela assessoria jurídica, três membros votaram pelo adiamento.
Humberto lamentou a posição dos colegas e pediu para que seja registrado em ata o seu repúdio e os votos de cada vereador. Relator da comissão, ele teme que os trabalhos sejam comprometidos, já que na última sexta-feira (9) a CPI completou 45 dias, metade do prazo estabelecido para apresentação do relatório final.
Prefeitura nega documentos
Antes do término da reunião foi lida a resposta da Prefeitura em atendimento a outro requerimento do vereador Humberto Henrique já aprovado pela CPI. A administração negou-se a enviar notas fiscais e documentos oficiais que comprovam os valores lançados na planilha de custos que define o valor da tarifa.
“Isso aqui é documento? Isso é uma vergonha, uma falta de respeito com esta comissão e com os cidadãos maringaenses. Mais uma vez o governo municipal demonstra que defende a empresa em detrimento dos usuários”, criticou mostrando uma folha com anotações feitas à mão e que a prefeitura diz que seriam válidos como documento para comprovar despesas da concessionária.
O caso será analisado pela assessoria jurídica para determinar qual medida será tomada contra a Prefeitura. Dos cinco membros da comissão, esteve ausente apenas o vereador Capitão Ideval que, segundo sua assessoria, encontra-se sob cuidados médicos. A próxima reunião será no dia 19 de agosto, às 15h, no plenarinho da Câmara Municipal.
Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa