Redução da tarifa já: reajuste não considerou PIS e Cofins
A isenção total do PIS e Cofins para as empresas prestadoras de serviços de transporte coletivo está em vigor desde sábado, portanto antes do reajuste. A medida anunciada pela presidenta Dilma Rousseff resultaria em redução de R$ 0,10 no valor da passagem, mas a Prefeitura não exigiu que a empresa incluísse esse beneficio na nova tarifa.
Só agora, depois de muito cobrado pelo meu mandato, a administração municipal deixou de omitir a desoneração da folha de pagamento. O benefício do governo federal está em vigor desde janeiro deste ano. Neste caso, a empresa obteve um lucro estimado em cerca de R$ 1 milhão e os usuários nenhuma vantagem.
Ou seja, desde o início do ano, a tarifa média deveria custar R$ 2,40. Embora o contrato permita, o prefeito não teve iniciativa de rever a tarifa, nem demonstrou a mesma preocupação com o equilíbrio financeiro do sistema de transporte, como apresenta agora para justificar o reajuste.
Considerando todos os incentivos fiscais anunciados pelos governos e, ainda, uma apuração detalhada da planilha de custos, a tarifa do transporte coletivo de Maringá que, antes mesmo deste novo reajuste, já era a mais caro do estado do Paraná, tem que reduzir e não aumentar.
Vereador Humberto Henrique