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Novo levantamento realizado pelo vereador Humberto Henrique (PT) confirma que, entre as principais cidades do Paraná, Maringá continua na liderança do preço mais caro na tarifa do transporte coletivo. Enquanto o usuário maringaense paga R$ 2,95 no dinheiro, em Londrina a passagem custa R$ 2,45 e ainda conta com cobrador nos ônibus.

tarifa transporte coletivo maringá

Na capital, os usuários também contam com cobrador e ainda têm aos domingos um valor reduzido. A chamada domingueira diminui a tarifa para R$ 1,50, bem abaixo dos R$ 2,85 cobrados nos dias úteis.

O levantamento também constatou que apenas o sistema de Maringá opera sem a presença de cobrador nos ônibus. Segundo especialistas, este funcionário pode representar cerca de 15% do preço da passagem, fato que, em tese, deveria tornar a tarifa de Maringá mais barata que nas cidades pesquisadas.

Quanto a prática de preços diferenciados para venda de créditos antecipados ou pago em dinheiro no momento do embarque, apenas Foz do Iguaçu também adota a medida. Já em Curitiba, Londrina, Ponta Grossa e Cascavel o preço é único.

Planilha de custos
Em junho do ano passado, outra pesquisa do vereador já havia constatado que o preço autorizado pela Prefeitura de Maringá estava acima do valor praticado em outras cinco cidades do estado.

Para fiscalizar a cobrança, nesta quinta-feira (11), os vereadores aprovaram, por unanimidade, em primeira discussão, projeto do vereador Humberto Henrique (PT) que torna obrigatória a divulgação da planilha de custos que serve de base para a elaboração do preço da passagem do transporte coletivo na cidade.

Pela proposta, a administração municipal será obrigada a publicar a planilha na página da Prefeitura na internet, contendo informações como gastos com combustível, funcionários, manutenção, entre outros fatores que influenciam no custo da passagem.

A intenção é tornar público e transparente os debates sobre o preço da tarifa do transporte público. Após a população ter acesso aos dados, Humberto não descarta a possibilidade de que seja reivindicada até a redução do valor da passagem, ao invés de aumentar, como anunciou a Prefeitura.

Na próxima terça-feira (16) o projeto retorna à pauta para segunda discussão e votação. Caso receba emendas uma terceira votação será necessária. Após aprovação final dos vereadores, a matéria seguirá para sanção do prefeito.

Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa




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