“Sou contra transformar o Parque do Ingá em um parque de diversões”, disse o vereador. Humberto afirmou que até concorda com a terceirização de serviços específicos como a lanchonete, mas acredita que a proposta do município de transformar a unidade de conservação em um espaço interativo pode trazer impactos negativos.
Com a aprovação da medida, lanchonete, loja de souvenir, tirolesa e arvorismo, bicicletas, redário, guerra d´água, quiosque para massagens, estacionamento, carrinhos elétricos, pedalinhos, área de administração e até os sanitários poderão ser explorados comercialmente pela empresa que vencer o edital de licitação.
Segundo Humberto, não foram apresentados aos vereadores estudos sobre as consequências da implantação das atividades interativas. Ele destaca que esta proposta é um desejo do prefeito e não passou pela avaliação e discussão da equipe de especialistas que contribuiu na revisão do plano de manejo do Parque.
Humberto foi relator da Comissão Especial de Estudos sobre o Parque do Ingá, criada pela Câmara em 2007. Pelas conclusões dos trabalhos, que duraram nove meses, o vereador defende que o Parque do Ingá tenha conceito contemplativo e que as atividades e equipamentos instalados no seu interior promovam a educação ambiental.
Urgência
O projeto foi apresentado em regime de urgência no dia 6 de novembro, mas a votação foi adiada por uma sessão com a promessa de que o governo municipal se reuniria com os vereadores para esclarecer a matéria. Mesmo sem os esclarecimentos, o projeto foi aprovado na sessão seguinte e ontem (13) em segunda e terceira votações com, inclusive, a realização de uma sessão extraordinária às 19h.
Gelinton Batista – Assessoria de Imprensa
