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A Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Paraná realizou uma audiência pública para debater o tratamento de resíduos sólidos no estado. Organizado pelos deputados Luiz Eduardo Cheida (PMDB) e Luciana Rafagnin (PT), o evento reuniu pessoas de vários setores da sociedade para debater o tema. O vereador Humberto Henrique (PT) acompanhou o encontro realizado no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).

incineracao

Segundo Cheida, a audiência pública tem como objetivo aprofundar o debate sobre as formas de tratamento de resíduos sólidos. Só assim os deputados conseguirão posicionar-se. Completaram a mesa dos trabalhados o deputado estadual Enio Verri (PT), o ambientalista da UEM, Jorge Vila Lobos, o representante do CREA, Álvaro Cabrini, o Promotor do Meio Ambiente, Lafaiete Tourinho, o representante da Secretária Estadual de Meio Ambiente, Eduardo Gobbi e o prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP).

O deputado estadual Enio Verri posicionou-se contra a incineração de lixo em Maringá, “defendo que seja investido na reciclagem de lixo, que é melhor para o meio ambiente e gera renda. Devemos estudar a melhor forma de eliminar os resíduos que sobrarão.” Na Europa, vários países estão acabando com as usinas que podem ser instaladas no município.

O Prefeito de Maringá, Silvio Barros, o único a defender a queima do lixo, defendeu a concessão para a incineração de resíduos sólidos na cidade proposta pela Prefeitura. Ele garantiu que o município investirá na reciclagem de lixo e que apenas os materiais que não podem ser reciclados serão incinerados e que será utilizada uma tecnologia que trata o ar das usinas.

Porém, os argumentos não convenceram. O ambientalista Jorge Vila Lobos apresentou um estudo que mostra que a incineração polui o ar, o solo e pode causar danos a saúde. Ele lembrou que uma usina deverá cuidar de 300 a 500 toneladas de lixo. Logo, será necessário que a cidade importe os resíduos de outros municípios.

Para o Promotor do Meio Ambiente Lafaiete Tourinho, Maringá tem “problema com o lixo e não com a geração de energia.” Tourinho disse que a implantação da usina pode trazer problemas a saúde, atrapalha na conscientização ambiental da população e que a prefeitura não investe corretamente na reciclagem.

Durante a audiência pública, o prefeito foi questionado sobre sua mudança de opinião sobre a incineração de lixo. Segundo relatório da prefeitura, a instituição acreditava que a queima dos resíduos sólidos não era adequada.  Além disso, levantou-se a necessidade, por meio de decisão judicial, da construção de um aterro sanitário em Maringá.

O representante da Secretaria Estadual de Meio Ambiente Eduardo Gobbi lembrou que o Paraná está criando o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, baseado no documento nacional, que deve investir na reciclagem de lixo. Já, a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) apresentou um projeto na ALEP que proíbe a incineração de resíduos sólidos no Paraná.


Com informações do site do Deputado Estadual Enio Verri




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