Pelo documento, o salário do prefeito será reduzido de R$ 25 mil para R$ 19 mil, o dos secretários municipais de R$ 12 mil para R$ 9,5 mil e para os vereadores a diminuição é de R$ 12 mil para R$ 8 mil. A proposta é resultado da pressão popular contra a aprovação dos aumentos aprovados em 2011, que chegaram a 90%. Na época apenas os vereadores Humberto Henrique (PT), Manoel Sobrinho (PCdoB) e Mario Verri (PT) votaram contra os valores que a poulação chamou de "supersalários".
Os valores mais baixos apresentados agora também são resultados das iniciativas da nova CFO, que tomou posse em fevereiro deste ano composta pelos vereadores Carlos Eduardo Sabóia (PMN), Belino Bravin (PP) e Humberto Henrique (PT). Após uma reunião com os vereadores e outra com entidades da sociedade organizada, a comissão entendeu que a vontade da maioria é que os salários dos políticos recebam a mesma reposição aplicada aos servidores públicos.
Com base nas sugestões recebidas, na inflação e nos índices de reposição do funcionalismo público nos últimos sete anos, para os salários de prefeito e secretários municipais a comissão aplicou apenas a estimativa da inflação deste ano. Já para os vereadores foi considerada também a inflação de 2005 a 2008, período em que, diferente do que ocorreu com prefeito e secretários municipais, a remuneração dos vereadores ficou congelada.
Ainda não há data exata para que o projeto seja votado, mas a comissão trabalha com a intenção de que o assunto seja resolvido até o final deste mês. A comissão também determinou o envio de ofício com cópia do parecer para todas as entidades que participaram do debate sobre os salários.
Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa
