
Além de ir até as igrejas, a coleta de assinaturas também será realizada em locais de grande concentração de pessoas como feiras e o terminal do transporte coletivo. Podem participar apenas as pessoas com domicílio eleitoral em Maringá, mas o Fórum também está programando outras ações para envolver toda a população. No dia dia 24 de março haverá uma caminhada no centro da cidade e um ato às 9h na Praça Rocha Pombo.
Formado por trabalhadores de empreendimentos de reciclagem, professores, pesquisadores, representantes do poder público, do Ministério Público do Trabalho, alunos de cursos de graduação e pós-graduação, representantes da sociedade civil e organizações ligadas ao meio ambiente, o Fórum é contra o projeto anunciado pela prefeitura para dar destinação final aos resíduos sólidos utilizando a incineração.
Sob protestos
No final do ano passado, mesmo sob protestos da população, a prefeitura conseguiu aprovar na Câmara Municipal uma autorização para firmar contrato visando a instalação de uma usina para queima do lixo. O empreendimento deve custar R$ 330 milhões apenas para implantação e depende da queima de materiais recicláveis para funcionar.
“Se a prefeitura realizar um trabalho sério de educação ambiental, envolvendo a população, teremos apenas cerca de 15% de demais rejeitos que precisam de uma destinação final. Pela quantidade de lixo produzida em Maringá, se acontecer este trabalho, uma usina de incineração não é viável. Isso comprova que o plano da prefeitura é queimar também o lixo reciclável”, critica o vereador Humberto Henrique, que votou contra a autorização para queimar o lixo.
Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa