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Já em Maringá, mesmo como duas leis municipais que viabilizam o fortalecimento das cooperativas, a falta de apoio da Prefeitura tem ameaçado o trabalho e a renda dos trabalhadores e ainda deixado a população sem alternativas. O caminhão da coleta passa somente em algumas ruas de poucos bairros da cidade.
Uma das leis autoriza o município a pagar as cooperativas pelo trabalho que realizam coletando os materiais separados pela população. “Se a Prefeitura cumprisse esta medida, as cooperativas teriam melhores condições para se estruturar e ampliar o trabalho. Hoje a renda dos catadores é muito baixa porque eles não têm apoio do município e o preço dos recicláveis varia de acordo com o mercado”, explica o autor da Lei, o vereador Humberto Henrique (PT).
Para que as cooperativas consigam organizar a questão jurídica e atender as exigências da legislação, Humberto Henrique também elaborou outra Lei para que a Prefeitura ofereça assessoramento técnico. Segundo o vereador, a intenção desta é também conseguir recursos do Governo Federal para investir em equipamentos e na infraestrutura das cooperativas, mas a Prefeitura tem se recusado a cumprir as leis.
Ao contrário das outras prefeituras, a de Maringá está empenhada na instalação de uma usina para queimar o lixo. Além de custar caro para ser implantado, cerca de R$ 330 milhões, o empreendimento precisa queimar plástico e papel para viabilizar o processo. "Queimar material reciclável é um absurdo, é um crime", critica Humberto, se posicionando contrário a proposta da prefeitura.
Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa