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Nenhuma das três propostas que previam alteração no número de vereadores em Maringá foi aprovada. Pelas matérias colocadas em votação, as vagas no Poder Legislativo poderiam diminuir para 9 ou aumentar para 21 ou 23. Como nenhuma obteve o mínimo de 10 votos favoráveis, fica mantida a legislação atual que estabelece o número de 15 vereadores.



A galeria da Câmara ficou completamente lotada. De um lado cidadãos defendendo 23 vereadores e de outro manifestantes contrários ao aumento. Ao discursar sobre o assunto, o vereador Humberto Henrique (PT) elogiou a iniciativa da população que se fez presente para acompanhar a votação. Ele justificou seu voto pela manutenção do atual número de vereadores como conseqüência da má atuação de alguns parlamentares. “É por falta de cumprimento das funções dos vereadores que a população não quer o aumento”, disse.

Humberto também destacou as reuniões que fez nos bairros para debater o assunto com os moradores. Defensor do argumento de que mais vereadores é um caminho para garantir a representatividade da população, na época o vereador apresentou um estudo propondo o número de 19 vereadores juntamente com o corte de cargos comissionados com altos salários e a redução de 5% para 3,5% o percentual que define o orçamento da Câmara. Mas, explicou Humberto, a proposta de ampliar a representatividade sem aumentar gastos não foi aceita pela população devido o desgaste enfrentado pelo Legislativo nos últimos anos.


Aumento da tarifa
Humberto Henrique ainda aproveitou seu discurso para criticar a decisão do prefeito que aumentou a tarifa do transporte coletivo no último domingo. “O prefeito foi oportunista”, disse, pois o prefeito já sabia que nesta semana a discussão principal na cidade seria o número de vereadores. Para Henrique, a estratégia do prefeito teria a intenção de evitar ou diminuir o debate sobre o aumento da tarifa.

Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa




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