Os R$ 3,5 milhões economizados pela Câmara de Maringá no ano passado serão utilizados para ampliar a oferta de consultas e exames médicos especializados e também as cirurgias para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O dinheiro já está liberado, mas os atendimentos devem começar no início de 2011.

comissãoO vereador Dr. Carlos Eduardo Sabóia, que preside a Comissão da Saúde na Câmara, disse que com o dinheiro será possível reduzir bastante a fila de espera. "No caso das cirurgias ortopédicas, a fila tem 2 mil pacientes e esperamos zerar até a metade do próximo ano." A previsão de Sabóia é que as consultas para cirurgias de outras especialidades também sejam reduzidas à metade nos próximos meses. Segundo o vereador, os hospitais estão aderindo ao mutirão e a intenção é fazer de 10 a 12 cirurgias por dia, além de atender as consultas.

Para Sabóia, Maringá servirá de exemplo para cidades maiores e também para os governos estadual e federal mostrando que é possível resolver o problema da saúde utilizando de forma adequada os recursos. O vereador Humberto Henrique destaca que a Câmara dever ser valorizada por essa ação. “O recurso economizado com a rigidez da Mesa Executiva e o esforço de todos os vereadores farão diminuir a fila da saúde, beneficiando a população, principalmente a mais carente.”

Segundo levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, a fila existente no sistema em várias especialidades é grande, por exemplo, pacientes aguardando consulta na área de dermatologia são 3.812, neurologia adulto 3.863, angiologia/vascular 2.760. Dados de julho deste ano mostram que na fila de cirurgia são 534 pacientes na área ginecológica; 184 nas cirurgias infantis; 634 nas cirurgias gerais; 436 cirurgias vasculares e 1.021 cirurgias de cataratas.

Os vereadores Dr. Sabóia, Dr. Heine, Dr. Soni, Dr. Manoel, Luiz do Postinho, Bravin, Zebrão e Humberto Henrique, que integram a Comissão da Saúde, e o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, que se reuniram na terça-feira (21) para tratar do assunto, acreditam que em menos de um ano as filas devem estar zeradas.


Fontes: Assessoria de Imprensa

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