
Humberto defendeu a realização da Feira e disse que o evento pode e deve acontecer em Maringá, mas com a captação de patrocínios e não com o dinheiro que falta para atender, por exemplo, a fila da saúde, que tem quase 40 mil pessoas aguardando consultas, exames e cirurgias.
“Todos os vereadores são favoráveis a realização da feira. Nossa obrigação é cuidar do dinheiro público para que ele seja corretamente aplicado. É isso que estamos fazendo. A prefeitura nos mandou um projeto em regime de urgência para fazer a doação de R$ 1,1 milhão que não está previsto no orçamento. Este dinheiro vai sair de alguma área que nós nem sabemos”, explica Humberto.
O vereador ainda pontuou que esse dinheiro falta para a realização do corte de árvores, asfalto em bairros da periferia, para a construção de moradias populares, são mais de 20 mil famílias na fila, para cuidar dos bosques abandonados, entre outras demandas que chegam aos vereadores, mas que cabe ao prefeito realizar.
Antes da votação do projeto, o presidente do conselho deliberativo do SEBRAE-PR, entidade realizadora da feira, falou sobre o evento e relatou que não gostou do panfleto distribuído para a população informando sobre a votação do projeto. Incomodado com o debate sobre o assunto, ele disse que a feira seria transferida para outra cidade.
O vereador Humberto Henrique considerou a decisão equivocada, pois entende que a feira pode e deve acontecer em Maringá, mas sem utilizar R$ 1.100.000,00 da prefeitura.
Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa do Vereador Humberto Henrique