Os vereadores da Comissão Especial de Estudos sobre a coleta seletiva em Maringá visitarão nesta quarta-feira (16) as cooperativas que fazem a destinação final dos materiais recicláveis na cidade. Até o final do mês ficará pronto um relatório com sugestões para a Prefeitura solucionar as deficiências que o serviço tem apresentado.

cooperativas de reciclagemO relator da comissão, vereador Humberto Henrique (PT), informa que a Comissão conheceu modelos de sucesso aplicados nos municípios de Paranavaí, Nova Esperança e Londrina. “Em todos os casos que visitamos nas cidades da região a coleta seletiva funciona bem porque as cooperativas de catadores de material reciclável recebem apoio das prefeituras”, adiantou.

A Comissão também recebeu dados das cooperativas de Maringá. Na visita desta quarta-feira, Humberto Henrique e Flávio Vicente (PSDB) vão coletar mais informações sobre a situação das cooperativas Coopercanção, Coopernorte, Coopermaringá e Cooperpalmeiras e da associação Coopercicla.

Os dados serão utilizados para a conclusão dos trabalhos e na elaboração de um relatório com sugestões que serão encaminhadas para a prefeitura.


Maringá leva 15 dias para alcançar coleta seletiva de um dia em Londrina
De acordo com os dados oficiais recebidos pela Comissão Especial de Estudos sobre a coleta seletiva, enquanto Maringá coleta uma média de 5,5 toneladas de material reciclável por dia, Londrina recolhe 80 toneladas no mesmo período. Com essa diferença é possível calcular que a Maringá demora praticamente 15 dias para alcançar a quantidade que é coletada num único dia em Londrina.

Quando o comparativo leva em consideração o volume mensal coletado e a população de cada uma das cidades, a coleta seletiva de Londrina é nove vezes mais eficiente. Maringá coleta mensalmente 0,5 kg de reciclável por habitante, contra 4,6 kg por habitante no mesmo período em Londrina.


Assessoria de Imprensa do Vereador Humberto Henrique