O vereador Humberto Henrique afirma que o objetivo do projeto é aumentar sensação de segurança da população; oito vereadores assinam a proposta que surge em função do grande número de roubos e furtos no comércio Os vereadores de Maringá aprovaram hoje (15), por unanimidade dos votos, o projeto de lei que visa proibir o uso de capacete, gorro ou qualquer tipo de cobertura que oculte a face para entrar ou permanecer em prédios públicos ou estabelecimentos privados de Maringá.

A idéia surgiu em uma reunião realizada por moradores da região dos jardins Liberdade e América, no mês de março, que contou com a participação do vereador Humberto Henrique, Polícia Militar e lideranças locais, para discutir medidas contra a violência.

Segundo o vereador Humberto Henrique, autor do projeto, o objetivo é melhorar a sensação de segurança da população. “A Lei certamente vai criar um ambiente onde todo mundo estará em alerta. Então, isso vai proporcionar um clima de solidariedade entre a população e também facilitar o trabalho da própria Polícia, que terá como argumento a existência da Lei para abordar um suspeito”, explica.

Na última segunda-feira, dia 12, Humberto Henrique esteve reunido com uma comissão dos moradores, com o coordenador do Projeto Povo, 1º Tenente Rogelho Aparecido Fernandes, e um representante da OAB - Maringá (Ordem dos Advogados do Brasil), com o objetivo de receber sugestões e ampliar a participação da sociedade na construção da Lei.

Além do vereador Humberto Henrique (PT), o projeto conta com a autoria dos vereadores Altamir dos Santos (PR), Belino Bravin Filho (PP), Francisco Gomes dos Santos, o Chico Caiana (PTB), Márcia Socreppa (PSDB), Mário Verri (PT), Aparecido Regini, o Zebrão (PP), e da vereadora Edith Dias, essa que aderiu a proposta na tarde de hoje.


Bairro já adota proibição
Desde março, após a reunião para enfrentar a violência, os comerciantes da região dos jardins Liberdade e América já estão adotando a medida contra os capacetes. A sugestão foi apresentada pelo comerciante Antonio Favareto, que teve seu estabelecimento assaltado no início do mês de março.

Cartazes orientam a população para que não entre no comércio do bairro ocultando a face com o capacete. Caso contrário, alerta o cartaz, a pessoa será considerada suspeita e o comerciante, ou outra pessoa, poderá chamar a Polícia.


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