Vereadores contrariam tendência nacional ao rejeitar pedido da população para retomar as eleições nos centros de educação infantil do e excluir a lista tríplice para escolha da direção das escolas municipais O projeto de lei nº 1020/2007, prevendo o fim da lista tríplice para eleger a direção das escolas municipais e o retorno das eleições para direção dos centros de educação infantil (CMEI) de Maringá, foi rejeitado pela Câmara de vereadores nesta terça-feira (4).

Apesar de ser uma solicitação da população e das entidades representativas dos professores, o projeto apresentado pelo vereador Humberto Henrique (PT) recebeu três votos favoráveis e 10 contrários. Nenhum dos 10 vereadores com pensamento contrário à proposta se manifestou na tribuna para justificar seu voto contra o retorno da democracia na escolha dos gestores da rede pública de ensino do município.

Votaram favorável apenas Humberto Henrique, Mario Verri (PT) e Marly Martin (DEM), que concordam com a orientação do ministro da Educação, Fernando Haddad, de que a escolha da direção das escolas precisa ser democrática e incluir a capacitação dos profissionais escolhidos pela comunidade escolar.

Com esta decisão, a prefeitura prorroga uma política implantada em 2006, contrariando uma tendência nacional, o interesse da comunidade escolar e favorecendo a indicação da direção nas escolas por intermédio de políticos, como acontece na maioria das cidades onde o mesmo procedimento vigente em Maringá é implantado.


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