Animais poderão ser castrados sem custo ao proprietário; ação atende uma cobrança do vereador Humberto Henrique. A Secretaria Municipal de Saúde vai colocar em prática nos próximos meses o projeto de lei que instituiu o Programa Permanente de Controle Populacional de Cães e Gatos na cidade de Maringá. A iniciativa tomada agora pela administração atende ao requerimento de autoria do vereador Humberto Henrique enviado pela Câmara ao prefeito municipal em abril de 2006.

O objetivo deste trabalho é amenizar o problema da superpopulação de cachorros e gatos que possuem dono e também aqueles que têm proprietário, mas passam parte do dia na rua. Através de convênio com clínicas veterinárias, esses animais poderão ser castrados sem nenhum custo para o proprietário do animal.

O requerimento elaborado pelo Vereador Humberto Henrique, cobrando a regulamentação e o cumprimento da lei, foi motivado pelos pedidos da Associação de Proteção de Animais de Rua (APARU) e da Sociedade de Proteção dos Animais de Maringá (SPAM). As entidades afirmam que o grande número de cães e gatos soltos nas ruas provoca aumento na da taxa populacional desses animais nas vias públicas de Maringá e causando, muitas vezes, graves acidentes.

Segundo estimativa do autor do projeto de lei que criou o Programa Permanente de Controle Populacional de Cães e Gatos, o então vereador Beto Brescansin, em 2004 (ano em que a lei foi aprovada) Maringá já contava com 40 mil animais abandonados ou que passam o dia nas ruas. Essa projeção é superior ao cálculo estimativo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que, com base no número de habitantes, projeta uma quantidade de 32,4 mil cães e 3,2 mil gatos na cidade de Maringá.

A Prefeitura já iniciou o processo de cadastramento das clínicas veterinárias interessadas em prestar o serviço e também a inscrição para a castração de animais. Com prioridade para as famílias carentes, os donos de animais interessados no serviço podem se inscrever na Secretaria de Saúde pelo telefone (44) 3218-3136.