A proposta da administração municipal repercutiu em toda cidade e não agradou, principalmente, os funcionários do comércio. O projeto de lei que transformaria o aniversário de 60 anos de Maringá em “meio feriado” foi arquivado na sessão desta terça-feira (8). A proposta da administração municipal repercutiu em toda cidade e não agradou, principalmente, os funcionários do comércio.

Sem acordo entre o sindicato patronal e o dos empregados, os vereadores foram surpreendidos com um projeto enviado na última quinta-feira (3), em regime de urgência, pela Prefeitura tornando o dia 10 de maio de 2007, feriado municipal, em ponto facultativo após as 12h. A medida que visava atender a classe empresarial, interessada nas vendas para o dia das mães, demonstrou-se mais uma atitude de afronta aos direitos trabalhistas e sindicais, pois não cabe ao Prefeito Municipal interferir nesta questão, já que ela possui seus ambientes próprios para diálogo.

Foi através de uma ligação telefônica feita pelo vereador Humberto Henrique que o Sindicato dos Comerciários ficou sabendo do projeto do “meio feriado”. O contato tinha como propósito saber a opinião da entidade, mas para surpresa do vereador nem ela sabia que o pedido do órgão patronal havia sido endossado pela administração municipal.

A partir desse fato o assunto se espalhou pela cidade sendo até motivo de piada devido a expressão “meio feriado”. Com isso, os sindicatos entraram em acordo e o comércio abrirá no feriado das 13h às 19h mediante abono de R$ 20 e folga na segunda-feira. Para o vereador Humberto Henrique, o desfecho do assunto é o que se esperava, pois foi decidido no fórum adequado: entre os sindicatos das categorias envolvidas. “O prefeito foi infeliz ao apresentar este projeto”, concluiu Humberto Henrique.