Ex-prefeito entrega defesa à Câmara
Os técnicos do TC alegam na segunda análise que fizeram do processo, a falta de extratos bancários. Mas segundo o ex-prefeito, “quando do primeiro exame das contas de 2003, o TC solicitou a apresentação de mais documentos, dentre os quais novos extratos, mas não havia incluído na relação os extratos apontados como faltantes na desaprovação. Outro equívoco consistiu em que os técnicos do Tribunal de Contas não constataram que alguns dos extratos apontados como faltantes já estavam anexados ao processo de prestação de contas”.
Um outro equívoco do TC, que levou os técnicos a recomendarem a rejeição das contas, refere-se a um déficit que não existiu. João Ivo prova que em vez do déficit de R$ 3.747.708,67, apontados pelo Tribunal, o que houve foi um superávit de R$ 2.464.303,59.
João Ivo lamenta que o TC tenha recomendado a rejeição de uma prestação de contas que está certa, mas lembra que até os técnicos altamente qualificados do Tribunal de Contas de um estado tão importante como o Paraná também são passíveis de erro.
A defesa do ex-prefeito será entregue hoje à tarde ao presidente da Câmara Municipal de Maringá, John Alves Correa, e à presidente da Comissão de Finanças, vereadora Márcia Socreppa.