O prefeito Silvio Barros II (PP) ignora suas promessas e deixa de cumprir mais um compromisso com a população de Maringá feito durante sua campanha: “Não haverá privatização em nenhuma área durante a administração Silvio Barros”. De acordo com notícia veiculada no Jornal O Diário do Norte do Paraná de hoje, 23 de junho, o prefeito Silvio Barros II (PP) protocolou, no final da tarde da última quarta-feira (21), na Câmara Municipal de Maringá, o projeto de lei que terceiriza, entre vários serviços, a coleta e transporte de lixo em Maringá.

Antes de ser encaminhado para votação em sessão da Câmara Municipal, o projeto de lei passará pela avaliação das comissões de Políticas Gerais, de Finanças e Orçamento e de Constituição e Justiça da Câmara, que analisarão o projeto de acordo com suas especificidades.

De acordo com o projeto de lei, além da coleta de lixo, o prefeito privatizará ainda outros serviços relacionados com a coleta, como:

- Coleta seletiva nas residências, comércio e feiras livres;
- Coleta de resíduos hospitalares;
- Varrição (ruas, passeios públicos e outros);
- Operação, controle e manutenção do Lixão;
- Lavagem de ruas;
- Poda de árvores;
- Corte de grama;
- Pintura de meio-fio;
- Capinação;
- Raspagem de ruas.

Desta maneira, o prefeito Silvio Barros (PP) repete a mesma ação praticada pelo seu irmão, deputado Ricardo Barros (PP), que, quando prefeito de Maringá, também privatizou o serviço de coleta e transporte de lixo, ainda no primeiro ano de seu mandato.

Diante de mais essa ação do prefeito Silvio Barros, percebe-se o valor que o mesmo dá às promessas que faz. Durante sua campanha para prefeito, Silvio distribuiu panfleto onde pedia à população maringaense para esquecer os boatos e afirmava que não haveria privatização em nenhuma área durante a administração Silvio Barros.

Fica aqui, então, um questionamento: se não podemos confiar nas promessas e na palavra da pessoa, a qual foi eleita para promover o bem-estar e uma melhor qualidade de vida a todos os moradores de nossa cidade, restará ainda, por menor que seja, a esperança de que dias melhores virão?