Os integrantes da CPI do Transporte Coletivo se reuniram nesta quarta-feira (11), para ouvir a assessoria contábil da CPI, que fez fazer uma análise dos balancetes da empresa e da metodologia de custo. O contador Antonio Marcos dos Santos Alves respondeu a algumas questões que haviam sido feitas pelos integrantes da CPI, principalmente em relação à planilha de custos.

Entre os dados apresentados por ele, estão diferenças entre os custos orçados e os gastos efetivos, por exemplo, em julho de 2010 aparece uma diferença de cerca de R$ 360 mil reais em relação à folha de pagamento, a empresa orçou R$ 1.850.600,04 e gastou R$ 1.483.242,87.

De acordo com ele, fazendo-se uma análise geral dos custos orçados e gastos há uma diferença de cerca 30% nos valores, sempre a mais. O contador explicou que é normal se fazer um orçamento superior porque o valor da tarifa tem que manter o transporte em funcionamento por um ano, mas que há diferenças muito significativas entre o orçado e o gasto, por exemplo, no caso do óleo diesel a diferença chega a 80%.

Ao final da apresentação o contador sugeriu que é necessária uma revisão periódica da planilha para que se possa estimular a eficiência da empresa e também trabalhar para que a diminuição de custos possa ser revertida em benefício da população.

Na reunião da próxima segunda-feira (16), às 15h, o relator da CPI, Humberto Henrique, irá apresentar uma minuta do relatório final para que os demais integrantes da comissão possam apresentar suas sugestões.

Gelinton Batista com informações Assessoria CMM