A Comissão Parlamentar de Inquérito do Transporte Coletivo (CPI) analisou requerimentos apresentados por movimentos sociais, entidades e por vereador. Eles definiram que as investigações que serão realizadas no Terminal do Transporte Coletivo e nos ônibus serão coordenadas pelo vereador capitão Ideval. O objetivo das diligências é verificar o itinerário e a lotação dos ônibus, além das condições do Terminal.

Requerimento do vereador Humberto Henrique solicita que sejam complementados documentos pedidos ao Executivo sobre os itens que compõem a planilha de custos da tarifa. O requerimento será enviado à administração que terá sete dias para encaminhar os documentos solicitados.

Também foi analisado requerimento do movimento Maringá na Luta que pede à CPI que ouça o jornalista Edson Lima que publicou em sua coluna do jornal O Diário do Norte do Paraná que candidatos a vereador costumam pedir dinheiro para campanha à empresa de transporte. O requerimento será analisado pelo jurídico da Casa. A legislação proíbe que empresas concessionárias de serviços públicos façam doações para campanhas eleitorais.

Requerimento do Movimento dos Trabalhadores por Moradias solicita que seu representante seja ouvido. O presidente da CPI, vereador Luciano Brito, informou que será agendado um dia para que sejam ouvidos os movimentos sociais que tiverem os requerimentos aprovados.

O jurídico da Câmara deu parecer contrário ao requerimento da União Maringaense de Estudantes Secundaristas (UMES) que solicitava que seu representante fosse ouvido. Segundo o parecer por serem menores de idade eles são inimputáveis e não podem ser ouvidos pela CPI.

Segundo o presidente, é importante destacar que nesta primeira fase da investigação está sendo realizada a análise dos documentos já recebidos. A CPI é composta pelos vereadores Luciano Brito, presidente, Humberto Henrique, relator, Márcia Socreppa, Chico Caiana e capitão Ideval.

Assessoria de Imprensa - CMM