Terminou novamente sem acordo a reunião entre vereadores, Prefeitura e empresa TCCC. O encontro realizado na tarde de hoje foi marcado para definir sobre a redução da tarifa do transporte coletivo e propostas de redução de impostos municipais e de integração com Sarandi e Paiçandu. A Prefeitura propôs diminuir para R$ 2,60, mas os vereadores exigem queda imediata para R$ 2,55.

A Câmara quer a revisão do reajuste válido desde o último domingo (2), que elevou para R$ 3,15 o valor da passagem paga em dinheiro e para R$ 2,65 no cartão. O aumento não considerou a isenção total de PIS e Cofins, concedida desde o dia 1º pelo governo federal. “Desde domingo a empresa está ganhando R$ 0,10 em cada passagem. Queremos a redução imediata para R$ 2,55”, explica o vereador Humberto Henrique (PT).

Segundo Humberto, a empresa prometeu, mas não apresentou aos vereadores a planilha de custos com o impacto do sistema integrado. Pela proposta, não haveria integração tarifária. Ao utilizar um segundo ônibus para chegar ao destino final no deslocamento entre as cidades de Sarandi, Maringá e Paiçandu, o usuário vai pagar mais meia passagem. Para isso a empresa concessionária ainda reivindica a isenção do ISS, imposto municipal cobrado pela Prefeitura de Maringá. A medida custaria aos maringaenses R$ 2 milhões por ano.

Ao final da reunião, os vereadores elaboraram um documento que será enviado ao prefeito relatando o posicionamento da Câmara e solicitando a redução no valor da passagem. Os vereadores também pedem para que o prefeito determine nova redução na tarifa, para R$ 2,50, após entrar em vigor a isenção do ICMS do óleo diesel, anunciada pelo governo estadual.

De acordo com o documento, a Câmara continuará estudando possibilidades de integração do transporte metropolitano e não votará a isenção de impostos para a empresa concessionária. Os vereadores querem garantias de que haverá benefícios aos usuários e que a medida não acarretará prejuízos aos contribuintes da cidade de Maringá.

Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa