Os vereadores aprovaram na sessão desta terça-feira (28), por unanimidade, requerimento proposto pelo vereador Humberto Henrique (PT) solicitando ao prefeito que não autorize reajuste na tarifa do transporte coletivo até que estejam em vigor todas as isenções tributárias anunciadas pelos governos estadual e federal. O vereador calcula que, mesmo com a reposição da inflação, a tarifa em Maringá tem que reduzir.

De acordo com Humberto, desde janeiro deste ano a empresa já está sendo beneficiada pela desoneração da folha de pagamento. O recolhimento era de 20% do INSS sobre a folha e passou a ser de 2% da receita. Segundo o vereador, isso representa cerca de 0,10 no valor atual da passagem. “No entanto, o desconto não foi repassado aos usuários e tem sido ignorado tanto pela prefeitura quanto pela empresa”, relata.

Outros dois incentivos que devem ampliar a redução dos custos do sistema são as isenções do ICMS sobre o combustível, prometida pelo governo estadual, e do PIS e Cofins, medida anunciada pelo governo federal e que entra em vigor a partir de 1º de junho.

Henrique sustenta que as três ações dos governos representam cerca de 10% dos custos apresentados na planilha que define o preço da passagem. Para o usuário, explica o vereador, isso resultaria em uma redução estimada em torno de R$ 0,25 a R$ 0,30 no valor atual. “Mesmo com o aumento de outros custos alegados pela empresa, eu acredito que a tarifa tem que reduzir”, avalia.

Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa