
Cerca de 400 pessoas compareceram para participar da conferência. Uma grande fila se formou ao redor do prédio da Câmara Municipal para assinatura da lista de presença. Depois de aguardar até mais de uma hora na fila foram obrigados a aguardar mais uma hora, sob sol quente, autorização para entrada no prédio do Legislativo.
Apesar da presença de mais de 400 pessoas, apenas 40 foram credenciadas com direito a voto. Ao contrário da ausência de funcionários para orientar e prestar esclarecimentos aos cidadãos, um forte esquema de segurança foi organizado. Dezenas de guardas municipais ocuparam vários setores do prédio da Câmara.
Iniciados os trabalhos o presidente da Conferência negou colocar em votação pedido da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A reivindicação é para que a Universidade pudesse participar como representante do Poder Público.
A decisão arbitraria do presidente provocou a manifestação da plateia. Indiferente ao protesto, ele determinou a leitura do regimento interno e, na sequência, suspendeu os trabalhos para o almoço.
Após o intervalo, o regimento foi votado sem discussão, contrariando a determinação da resolução criada para organizar a conferência. Também, por decisão do presidente, sem votação da plenária, foi suprimida da pauta a discussão sobre o sistema viário.
Vereador Humberto Henrique
Na discussão sobre as alterações na lei que trata da outorga onerosa o município queria ampliar as possibilidades de utilização dos recursos para diversas obras de infraestrutura. Atualmente o dinheiro vai para o fundo municipal de habitação.
O vereador Humberto Henrique fez uso da palavra e apontou que a proposta não poderia ser apreciada na conferência, pois as alterações implicariam em mudança no Plano Diretor, o que deve ser feito somente em audiência específica. Colocado em votação, foi aprovado o encaminhamento apresentado pelo vereador Humberto.
Gelinton Batista - Assessoria de Imprensa