
A restrição consta na matéria que cria o programa de Coleta Seletiva com Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Material Reciclável – Pró-Catador. Uma emenda incluiu no texto final um artigo com a mesma redação do projeto de iniciativa popular que coletou milhares de assinaturas nas paróquias.
“A aprovação desta lei proibindo a incineração é uma grande vitória da sociedade maringaense, da Igreja Católica, do Fórum Lixo e Cidadania e de todos que se envolveram na defesa de uma política ambientalmente correta para a destinação dos resíduos sólidos”, comemorou o vereador Humberto Henrique (PT).
O vereador conversou com os autores do projeto sobre a necessidade de algumas alterações para que o projeto possa ser aplicado. “Vamos continuar fazendo o debate de uma política que fortaleça as cooperativas para que Maringá seja exemplo para o Brasil”, lembrou.
Pelo projeto, as cooperativas e associações de catadores de resíduos sólidos serão contratadas pela Prefeitura e remuneradas pelos serviços prestados. Ainda será criado um conselho gestor com a finalidade de apoiar a implementação do programa.
Segundo um dos autores do projeto e líder do prefeito no Legislativo, Heine Macieira (PP), “a ideia de instalar uma usina de incineração é uma posição individual do prefeito”.
Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa