
O vereador Humberto Henrique (PT), o arcebispo de Maringá, dom Anuar Battisti, e o coordenador do Fórum Intermunicipal Lixo e Cidadania, o procurador do Ministério Público do Trabalho, Fábio Alcure, também foram entrevistados. Entre outros aspectos da discussão, eles comentaram sobre o posicionamento da população de Maringá e o projeto de iniciativa popular que coleta assinaturas para aprovar uma Lei municipal contra o incinerador.
Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável e especialista em lixo, Sabetai Calderoni, ouvido pelo IG, reciclagem e compostagem se adequam melhor à realidade brasileira. A incineração “não é uma solução, o custo é muito alto, há contaminação e emissão de gases. É uma forma de arrancar dinheiro do contribuinte”, disse.
A reportagem revelou quem são os donos da Foxx, que apresentou o projeto para defendido pelo prefeito para queimar o lixo de Maringá. De acordo com registro na Junta Comercial de São Paulo, a empresa pertence aos empresários Milton Pilão Júnior e Ismar Machado Assaly, que chegou a ser indiciado pela Polícia Federal na Operação Anaconda, em 2003, quando era sócio da empresa Gomes da Costa, da indústria de sardinhas. Na época, Assaly negou as acusações da PF e o indiciamento foi cancelado.
Leia a íntegra da reportagem:
Moradores de Maringá mobilizam-se contra usina de incineração de lixo
Queimar lixo não é a melhor solução, afirmam especialistas
Brasil pode economizar R$ 8 bi com reciclagem
Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa