
O grupo marcou presença durante a votação do projeto e protestou contra a medida que exige o cadastramento dentro de um ano para que os proprietários de terrenos com até 300 metros quadrados possam construir no sistema geminado.
Para os pequenos construtores, a restrição imposta pelo prefeito prejudica os depósitos de materiais de construção, casas de tintas, imobiliárias, madereireiras, os trabalhadores e ainda pessoas que planejam construir sua casa própria.
O movimento também denuncia que a proposta visa beneficiar as grandes empresas do ramo da construção civil, que possuem interesse em ofertar apartamentos na cidade através do programa Minha Casa, Minha Vida.
Para tentar reverter a situação, o grupo está divulgando cartazes informando a população e convidando para uma reunião no dia 02 de agosto, às 19h30, no plenário da Câmara Municipal de Maringá.
Sem parecer do Conselho
O vereador Humberto foi um dos poucos parlamentares que votaram contra o projeto. Ele explica que o Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial (CMPGT) deu parecer para aprovação de um texto, mas a prefeitura enviou para votação um outro que incluiu a restrição para as casas geminadas.
Segundo Humberto, a manobra, além de desrrespeitar a atuação do CMPGT, é ilegal, pois a legislação vigente não autoriza a votação de projetos que afetam a questão urbanistica da cidade sem que a proposta tenha parecer do conselho.

Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa do Vereador Humberto Henrique